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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

ENTREVISTA Moisés Monteiro de Melo Neto

 

 



 

O professor recifense Moisés Monteiro de Melo Neto possui graduação em Letras (1992), mestrado e doutorado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (2011). Atualmente é professor da UNEAL (Universidade Estadual de Alagoas) e da UPE (Universidade Estadual de Pernambuco). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura, atuando principalmente nas seguintes Áreas: Dramaturgia, Literatura Comparada, Estudos Culturais, Produção Textual, Literaturas em Língua Portuguesa, Representações dos Gêneros na Literatura, Bioficção, Literatura e História, Literatura e Cinema. É professor desde 1992. Autor de vários livros (dentre os quais: Abismos da Poeticidade, publicado pelo SESC, Notícias Americanas, Anticânone: literatura em Pernambuco a partir do século XX e Movimento Mangue: Chico Science e outros artistas (2021). É autor de peças teatrais que receberam menções honrosas e prêmios; atuou como colaborador do Suplemento Literário (Caderno C) do Jornal do Commercio, Recife, nos anos 1990. Academia Palmeirense de Letras.


Moisés Monteiro de Melo Neto



Mais de 20 textos seus foram encenados por profissionais de teatro, tais como: Certo Delmiro Gouveia, Draculin, Bruno e o Circo, Para uma Amor no Recife, Anjos de Fogo e Gelo, Cleópatra, Trilogia Machado de Assis, A maior Bagunça de Todos os Tempos, dentre outros espetáculos, em 40 anos de teatro. Trabalha como ator, diretor, autor, produtor. No cinema participou de filmes como O Cangaceiro (1998), dirigido por Anibal Massaini e especiais para a TV, como A Cartomante, dirigido por Luiz Maranhão Filho. É coautor do roteiro de alguns filmes, tais como Odoiá, Cassino Americano (menção honrosa do Festival JVC, em Tóquio)

Foi dramaturgista da peça Um minuto para dizer que te amo, vencedora de vários prêmios. É pesquisador no grupo de pesquisa NEAB: Identidades culturais: preservação e transitoriedade na cultura afro-brasileira, da Universidade de Pernambuco. Faz parte do Programa de Mestrado em Letras (ProfLetras), oferecido em rede nacional, com a participação de instituições de ensino superior públicas no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), assim como integra o Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Alagoas e também da Pós-Graduação em História, na mesma Universidade. Em 2019 lançou o livro Shakespeare: um ensaio dramático. Colaborou de 2018 a 2020 com o jornal O SÉCULO, de Garanhuns. Seu livro CIRCO MÁGICO ALAKAZAM foi publicado pelo Governo do Estado de Pernambuco. É membro da Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes. Faz parte dos núcleos de pesquisa e extensão: NÚCLEO DE ESTUDOS POLÍTICOS, ESTRATÉGICOS E FILOSÓFICOS: NEPEF, Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Estudos Literários, Artes e Ensino-NELIEN- UNEAL, também do Lepdic: Letramentos e Práticas Discursivas e Culturais. Centro de Pesquisa Educacional Experiência no magistério superior: 10 anos. Experiência Profissional: 30 anos de Magistério. Líder do Projeto TUPI Formação do Teatro Universitário em Palmeira dos Índios - Pesquisa e atuação: Teatro como instrumento pedagógico na prática do ensino de Literatura. Lançou no final de 2020 os livros 'Biografia, Autobiografia e Ficção: Literatura e História em Entrelaçamentos Vivenciais', e "Literatura africana de língua portuguesa. Tem participado de congressos, colóquios e encontros, mesmo durante a pandemia nos anos 2020/ 2021. Em março deste ano (2021) proferiu palestra dirigida aos alunos dos cursos EAD da UPE: "Literatura e Sociedade", a convite da Coordenação do Curso de Letras. Suas peças tem sido transmitidas pela Rádio Folha de Pernambuco. Teve publicado, com apoio do Lepdic, neste primeiro semestre de 2021 e está organizado mais dois com artigos científicos dos seus alunos. Ministrou o minicurso Literatura africana de língua portuguesa, pela UNEAL, integrando forças com o projeto do Lepdic, pelo Grupo TUPI, projeto de Extensão que ele coordena na Universidade. Participa como professor voluntário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), apoiando a política de Iniciação Científica nas Instituições de Ensino e Pesquisa. Vem apresentando trabalhos em encontros nacionais como o 5º Congresso Nacional de Educação, junho de 2021. Sua peça Shakespeare e os Atores ganhou versão no Youtube, com apoio da Lei Aldir Blanc, estreando dia 6 de junho de 2021. Em julho de 2021 organizou o livro Literatura africana de língua portuguesa: uma prática de ensino. Seus orientandos vêm defendendo seus trabalhos através de plataformas digitais. A convite do IFPE ministrou palestra sobre Literatura

 

 

1. Como foi o começo das suas carreiras? Iniciei no teatro em 1980 e no magistério dez anos depois

2. Qual a maior diferença entre suas profissões? São parecidas escrevo e ensino literatura; sou ator/diretor/ produtor/ professor

3. O fato de ser professor, atrapalhou ou incentivou ser escritor/ autor? Pelo contrário, ajudou muito.

4. Como conciliou as duas profissões?  As duas sempre me pareceram uma só

5. Quais impactos a modernidade trouxe a sua profissão? Só coisa boa? Talvez, corremos  um risco previsto por Orwell: somos espionados a cada segundo.

6. Qual melhor obra sua que você considera? Os livros que foz sobre Chico Science e a peça Para um amor no Recife

7. De onde vem sua inspiração? Da própria vida literária e carnal/espiritual, da vontade de com versar com as pessoas, senti-las, viajar pelo mundo etc. (risos e sisos)

8. Quando você escreve, você pensa previamente no tema? Claro que sim

9. Você já teve bloqueio criativo? Nunca!

10. Pra você, existe o real glamour da arte? Como você lida com as críticas? Sim, o que chamam glamour é você sentir-se bem com o que faz e o críticos negativos que façam melhor.

11. A arte já te salvou? Nesse momento complicado que estamos vivendo, como você usou a arte? Muitas vezes a arte me salvou e me fez sofrer e gargalhar de prazer. A arte é que me usa.

12. Na pandemia, veio inspiração? Como foi sua adaptação ao “novo normal”? Qual foi o impacto disso na sua vida de autor/escritor? Um aprendizado intenso. Terror e êxtase.

13. Como você espera que seja daqui pra frente? O que você espera? Tem algo programado? Faço planos que estão sujeitos a alterações constantes. Não sei viver sem ter muitos planos. Deus nos guie!

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