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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Dom Casmurro, publicado em 1900, será levado ao ar, em formato de radionovela, no Recife



O ciúme é um afeto que participa da construção do sujeito, mas há mecanismos neuróticos nele; reprimi-lo ou não? Eis a questão. O medo da perda do objeto ou a raiva daquele que pode roubar o objeto, leva muitos a atitudes cruéis. É o caso de Bentinho, do livro Dom Casmurro, arroz de festa nas aulas do Ensino Médio. O livro é narrado em primeira pessoa por um advogado que acusa a esposa (Capitu) de adultério. Patriarcalismo ou paranoia contra impulso de infidelidade? A rádio Folha vai levar essa polêmica até os seus ouvidos na próxima sexta-feira, às 17h.



Um dos mais queridos livros da literatura brasileira, Dom Casmurro, publicado em 1900, será levado ao ar, em formato de radionovela, nesta sexta-feira, dia 1 de dezembro, às 17h, com adaptação e direção do dramaturgo Moisés Monteiro de Melo Neto (que já dirigiu várias peças neste projeto da RÁDIO FOLHA, ao lado da atriz e jornalista Patrícia Breda). 

MOISÉS MONTEIRO DE MELO NETO é Bento Santiago, o Dom Casmurro do romance de Machado de Assis, sexta-feira, na RÁDIO FOLHA


Com enredo  calcado no ciúme, o texto descortina um mundo em que o poder patriarcal é absoluto e destrutivo. O pequeno grupo familiar (parentes e dependentes), que a escritura de Machado engendra, capta e representa aspectos da realidade social e humana: O homem egoísta e descompromissado atuando no palco da vida social. O enigma de Capitu equivale ao nosso sorriso da Mona Lisa: traiu ou não o marido com o melhor amigo dele? 


No elenco: Patrícia Breda (Capitu), Moisés Neto (jovem Bentinho), Anderson Bandeira (Ezequiel), Marcos Toledo (Escobar), Jacielma Cristina(Sancha). Marise Rodrigues(Prima Justina), Jota Ferreira (José  Dias) e Douglas Duan (Narrador, Bento, o velho Casmurro). Na edição Anderson Ricardo.

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