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sábado, 27 de junho de 2015

Questão para quem curte a arte de atuar:

Quando um ator interpretando Hamlet, cruza a cena indo matar Polônio, no quarto de Gertrudes:  que verdade da práxis imaginária está na práxis real?


HAMLET (montagem recifense de 1988)



RESPOSTA: é justamente a síntese que permite a descoberta de uma ação imaginária em cada um, ao mesmo tempo como sua réplica e como matriz da ação real e objetiva.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A sociedade trata os psicopatas de maneira alienada?

Dois crimes chocaram Pernambuco nos últimos dias; um deles foi o que aconteceu com a jovem Maria Alice (estuprada e morta num canavial, pelo padrasto que virou estrela da mídia que explora isto).
A sociedade trata os psicopatas de maneira alienada? Penso nos estudos de Foucault e outros que trabalharam a loucura, hospícios e prisões.

A mãe disse que a garota de 18 anos era virgem. O padrasto a educou desde os 4 anos de idade.

No mesmo dia, também no mesmo canavial, um grupo sequestrou duas mulheres e um bebê; estuprou-as e amarrou o bebê que quase morre. Depois passou com o carro por cima de uma delas, matando-a, e deixando a outra ferida.

Deixo aqui meu horror.



terça-feira, 23 de junho de 2015

Arnaldo Antunes e os jogos de palavras, sons e ritmos

Estou dando uma lida  em trechos do livro novo de Arnaldo Antunes: Agora Aqui Ninguém Precisa de Si". Em entrevista recente ele se define um "super-homem submisso às rotas da rotina e ao tempo escasso"; excesso de obstáculos, "confusões semânticas", "nascimento cristalino" e morte" conspurcada". Parece com muita coisa que ele já fez (gosto), parece que o livro já estava pronto há muito tempo.



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Ready-made ou não, ele fala de salas vazias, imóveis sem janelas, "do impasse que me impede" ou de "bolhas de embaraço. Pareceu-me meio deprê, nosso Ex-Titã. Voltarei ao assunto.

Teatro do absurdo (parte II) Pindorama em crise: tragédia grega? Não! Isso está mais para desenredo de escola de samba


O Brasil anda mergulhado numa maré de pessimismo financeiro e emocional incrível. Um toma lá da cá com trocas impossíveis. Lula diante das câmera renega atitudes de Dilma; boatos dão conta de qu3 ela está tomando remédios fortes; enquanto isso na Grécia (um dos pontos mais visíveis da pseudofragilidade do turbocapitalismo em sua fome (à Humanitas, de Machado de Assis) de lucros. De volta ao Brasil: tudo parece a execução de um plano mal arquitetado e que a qualquer momento a casa vai... abrir para o samba entrar. Tragédia grega, por aqui? Não. Brasileiros só entrega os pontos se com segundas intenções.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A voz fronteiriça de Nelson Rodrigues


                                                                      por Moisés Neto*


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Nelson Rodrigues: Um homem comum, voz fronteiriça, entre banal e o singular, antiintelectualista e anti-retórica. Com a linguagem de modo a recriar seus espaços. Opostas e simétricas dimensões, a pornográfica e a mística, ou a do erótico: "convertido". Reacionário". Resposta ao "revolucionário de esquerda". Recife-RJ : ligação visceral com a cidade, jornalista e escritor. O trivial, o ser como todo mundo, torna-se a fonte da experiência produtora do texto. Já é lendária sua peça Vestido de Noiva, de 1943:  literatura na e com a linguagem ordinária: caráter performativo da palavra. A experiência bifronte do jornalismo e da literatura, Teatrólogo maldito a escrever no sufoco da própria subsistência. Tinha  o hábito das polêmicas.
 Da cidade, a crônica de cada um: Zona Norte,Centro e Zona Sul: Nelson batia tudo: por meio de transporte público ou em percursos a pé. Histórias curtas:  A vida como ela é, durante os anos 1950: metalinguagem espacial, conotando valores e comportamentos no amplo espectro de possibilidades da Zona Norte à Zona Sul. Pense na Folha de Pernambuco casando com Freud, a igreja e sabe-se o que mais.Ele é um autor irônico que  aproveita o espaço da transgressão. Vivencia climas mais melodramáticos, atingindo o grotesco, Repórter de polícia, aos 13, depois: futebol, crítica, crônica, conto, folhetim, romance e inclusive, consultório sentimental. Mistura de componentes passionais ou melodramáticos ao tom humorístico é traço estilístico radical. A rigidez mecânica de seus personagens, capazes de transformar manias em obstinações as criações rodrigueanas, ao se manifestarem pela aparência desagradável do grotesco – kitsch ou pornográfico –, constroem a visão moral da vida, inerente à obra. É justamente esse desconcertante âmago filosófico, a partir do qual a existência aparece como brinquedo absurdo. Temos na sua dramaturgia um tom confessional/ memorialista e característica reflexiva e intrigante de ensaio, investigação existencial, filosófico-moral de ordem estritamente subjetiva. São confissões exorcizando todos os diabos: inventário das exacerbações mais pessoais. Em suas ficções híbridas e destemperadas, "parodia", literária e jornalisticamente. Ato extremo, um risco. Canibal de si mesmo, seu próprio bode expiatório. Nelson, a "flor de obsessão": linguagem ordinária, metáforas coloquiais e lancinantes, igualmente desdobra o próprio pensamento, se alimenta dele mesmo, de suas "fixações obtusas, fanáticas, delirantes: "Ninguém sai de si mesmo", já disse Gracilano Ramos. Exame das obsessões e interesses mais íntimos: "strip-tease" moral, ato problemático, suspeito, quase obsceno, em termos tanto públicos quanto individuais.Volta proustiana a um passado que parecia irreconquistável. Perene menino humilhado nas vivências ordinárias da pequena burguesia, cotidiana penúria. Histórias, embaraçosas ou tristes, mas sempre contadas em tom passional: o episódio das orelhas sujas, a descoberta dos piolhos na cabeça, "a utopia do sanduíche de ovo", em vez da banana de "um vintém", ou mesmo da fome, na falta dela. Traz a perspectiva do homem comum : O aperto de um "ônibus apinhado", capaz de enguiçar, as fixações de pobre: “Quando ando de ônibus (e, às vezes, só tenho o dinheiro contadinho do ônibus), viajo como um ofendido e sou, realmente, um desfeiteado. É uma promiscuidade tão abjeta, que eu diria: o ônibus apinhado é o túmulo do pudor”.
Clarice Lispector elogiou por Bonitinha, mas ordinária. Ela disse que aquele narrador era um menino que acaba de olhar pelo buraco da fechadura uma cena monstruosa! “A própria Clarice também é uma menina de Dickens. E vou mais longe: – é o próprio ser humano que ainda não se tornou adulto. Continua menino órfão Nunca vi ninguém tão menino como o Guimarães Rosa. Ai de quem não é menino! Ai do que vive sem horror! Pois é o espanto que nos salva. Aquele que se horroriza pode esperar ainda a Ressurreição. A visão romântica e encantatória do mundo, a crença em um absoluto inalcançável, a inesgotável capacidade de se alimentar das próprias obsessões habitam o âmago da sensibilidade artística de Nelson e são responsáveis pela correspondência estreita entre arte e vida que caracteriza o seu percurso existencial e artístico de incurável polemista. É o "teatro desagradável": o autor como uma espécie de "bode expiatório", autodesignado para purgar as culpas de uma sociedade na etapa crucial do fim dos anos 1960, com a perda das liberdades democráticas, e durante os piores momentos da ditadura militar nos anos 1970. Morbidez? Sensacionalismo? Não, senhoras e senhores: Teatro para ser purificador, precisa ser atroz. O personagem é vil, para que não o sejamos. Ele realiza a miséria inconfessa de cada um de nós. Mentalidade mórbida esticada no limite da elasticidade, exaltação dos climas, obsedante visionarismo, exorcismo crítica conservadora, mas lúcida, que promove das alienações e dos engodos ideológicos da intelectualidade dominante nos grandes centros brasileiros da época (Rio de Janeiro e São Paulo), o personagem Nelson se expõe radicalmente. Não apenas em termos políticos, mas sobretudo em termos pessoais. "Eu sou um ex-covarde": "Todas as pressões trabalham para o nosso aviltamento pessoal e coletivo. [...] O que existe, por trás de tamanha degradação, é o medo. Por medo, os reitores, os professores, os intelectuais são montados, fisicamente montados, pelos jovens. [...] Sim, os pais têm medo dos filhos, os mestres dos alunos [...] Não há um medo só. São vários medos, alguns pueris, idiotas. O medo de ser reacionário ou de parecer reacionário. Por medo das esquerdas, grã-finas e milionários fazem poses socialistas. Hoje, o sujeito prefere que lhe xinguem a mãe e não o chamem de reacionário. Por que não fazer do Brasil o próprio Brasil? Ah, o Brasil não é uma pátria, não é uma nação, não é um povo, mas uma paisagem. Há também os que o negam até como valor plástico [...] Há um velho e obtuso preconceito, segundo o qual todas as frases querem dizer alguma coisa. Nem sempre”.
*Moisés Monteiro de Melo Neto é pesquisador, escritor e professor recifense. Mestre e Doutor em Letras.


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Famosa carta proibida vem à luz! Mário de Andrade mandou para Manuel Bandeira. Missiva foi liberada (quase?) sem cortes!

Finalmente a Casa Rui Barbosa liberou a carta que Mário de Andrade mandou para Manuel Bandeira e o Brasil ajudou a esconder.
Leia logo trechos da carta proibida foram liberados hoje, depois a gente comenta:

"Está claro que eu nunca falei a você sobre o que se fala de mim e não desminto. Mas em que podia ajuntar em grandeza ou milhoria para nós ambos, para você, ou para mim, comentarmos e eu elucidar você sobre minha tão falada (pelos outros) homossexualidade? Em nada. Valia de alguma coisa eu mostrar um muito de exagero que há nessas contínuas conversas sociais não adiantava nada pra você que não é indivíduo de intrigas sociais.
Pra você me defender dos outros, não adiantava nada pra mim, porque em toda a vida tem duas vidas, a social e a particular, na particular isso só me interessa a mim e na social você não conseguia evitar a socialisão absolutamente desprezível de uma verdade inicial.
Quanto a mim pessoalmente, num caso tão decisivo para a minha vida particular como isso é, creio que você está seguro que um indivíduo estudioso e observador como eu, ha-de estar bem inteirado do assunto, ha-de tê-lo bem catalogado e especificado. Ha-de ter tudo normalisado em si, si é que posso me servir de "normalisar" neste caso. Tanto mais Manu, que o ridículo dos socializadores da minha vida particular é enorme. Note as incongruências e contradições em que caem: o caso de "Maria" não é típico. Me dão todos os vícios que por ignorância ou interesse de intriga são por eles considerados ridículos e no entanto assim que fiz de uma realidade penosa a "Maria", não teve nenhum que caçoasse falando que aquilo era idealização para desencaminhar os que me acreditam nem sei o quê, mas todos falaram que era fulana de tal. Mas si agora toco neste assunto em que me porto com absoluta e elegante discrição social, tão absoluta que sou incapaz de convidar um companheiro daqui a sair sozinho comigo na rua (veja como tenho minha vida mais regulada que máquina de precisão) e se saio com alguém é porque esse alguém me convida. Si toco no assunto, é porque se poderia tirar dele um argumento para explicar minhas amizades platônicas, só minhas.
Ah, Manu, disso só eu mesmo posso falar. E me deixe que ao menos para você, com quem apesar das delicadezas da nossa amizade, sou de uma sinceridade absoluta, me deixe afirmar que não tenho nenhum sequestro não. Os sequestros num caso como este, onde o físico que é burro e nunca se esconde entra em linha de conta como argumento decisivo, os sequestros são impossíveis.

Eis aí os pensamentos jogados no papel sem conclusão nem consequência. Faça deles o que quiser."

O Papa e Napoleão Bonaparte: 200 anos, duzentas páginas!

O Papa Francisco lançou um documento com duzentas páginas pedindo mais preocupação com as causas ecológicas neste nosso planetinha prestes a explodir com tanta inconsequência , hipocrisia e interesse próprio acima de qualquer outra coisa.

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O Papa está chocado com a falta de consciência dos homens e das mulheres de hoje

Hoje os  ingleses comemoraram 200 anos da derrota de Napoleão em Waterloo (que agora pertence a Bélgica). Para os franceses ele era um gênio; e lá na França ele é cultuado.
Sabiam que Napoleão viria ao Recife?

Napoleão no Brasil? Ficou só nos planos dos revolucionários pernambucanos


O plano era de Cruz Cabugá, que chegou a falar com Jefferson nos EUA.
O plano não foi adiante. Eles tirariam oNapoleão da prisão e o trariam para liderar a revolução em Pernambuco.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

16 por 18: maioridade não é biscoito para boca de deputado afoito

Os Deputados discutem a redução da maioridade penal e o o deputado Laerte Bessa (PR-DF), está ansioso em ver isto aprovado (queria para todos os crimes, mas não conseguiu).
Assunto complexo demais?

Lembram do estudante da Praça da Paz, em 1989? Bons tempos...

Se fosse para dar porrada nos profissionais da educação e achatar salário dos professores ninguém reclamava. Já o  presidente da Câmara, senhorzinho Eduardo Cunha (PMDB-RJ) quer um referendo.
By the way:  no imbróglio desta semana estavam 64 deputados: 26 titulares, 19 suplentes,  19 que não participam da comissão.


Querem  acelerar a votação da proposta, mas certo movimento estudantil é  contra essa PEC: "Não, não à redução!”, gritavam onde podiam, os jovens ...

domingo, 14 de junho de 2015

O barato do hipopótamo fugitivo durou pouco, na Geórgia


Para fugir da inundação, ou para tirar onda mesmo, esse bichinho caiu fora do zoológico. 
 Pois é, o barato do hipopótamo fugitivo durou pouco, na Geórgia (ex-integrante da URSS).
Sedaram e conduziram o prisioneiro de volta ao seu... lugar.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Biografias degradáveis...


Liberou geral: agora "Cala boca" já morreu!
O Tribunal liberou as biografias não autorizadas.


Chico tem medo que se mostre sua face oculta, se não pagarem bem?

Biografia de personagens públicos ( autores, músicos, atores, artistas em geral, vamps e vadias, “políticos” etc.) é crime até quando, se você não tiver a autorização do biografado? O Supremo Tribunal Federal bate o Martelo (para o auTHOR) . A preservação da intimidade é o que interessa (pensassem nisso antes de buscar a fama!) a eles que reclamam? Pesquisadores, ficcionistas (risos e sisos) historiadores, jornalistas e toda esta fauna letrada que se debruçou sobre a vida dos famosos ou infames para escrever algo e tentar vender estão ansioso pelo “liberou geral” do Tribunal ( ah! a justiça brasileira...). Na maior parte do mundo livros, filmes, peças usam a biografia como base para a exibição de ídolos (desconstruindo-os, enaltecendo-os, detonando-os), mas nessa nossa Bruzundanga existe o famigerado Artigo 20, que exige autorização prévia do biografado (ou da family dele).
Censura? Cadê a liberdade de expressão? (clichê ou não)


domingo, 7 de junho de 2015

Eles estão de olho é em outra coisa, estes das críticas estúpidas e do falso moralismo: por que não jogam duro com o capitalismo selvagem que está sugando o Brasil?

Quem não deve não teme; que papo é esse de ficar fazendo propaganda de graça de algo que não te interessa?
Vai combater o capitalismo selvagem, é? Então o faça de modo mais amplo.
Tem tantos comerciais execráveis por aí.
Vá se catar.
 Corta essa.
Vi o comercial do Boticário para o dia dos namorados. Sou meio contra essas datas comemorativas, mas... alhos, bugalhos e &8%#@%  à parte: é picuinha demais ficar ligando para uma propaganda desse tipo.

Casais comemoram Dia dos Namorados (Foto: Reprodução/YouTube)
Cadê o amor ao próximo?
A vida não é só feita de dogmas nem de rupturas.

A liberdade é nem ligar para a mídia, quando se pode. Ou não?
Let the sun shine...

RUÍNAS TRANSFIGURADAS por Jomard Muniz de Britto, jmb (ATENTADO POÉTICO)



Território movediço de linguagens.
Por que não divertir-se e até perverter-se
com Dicionários? Dialética dos revisionismos.
Demandas. Ocupações. Ostentações.
Nunca um prefixo foi tão superestimado:
TRANS... dos gêneros às historicidades
masculinas, femininas, neutras. O GOOGLE
transformou-se Enciclopédia enquanto
neontesouro das eternas juventuras.
Tudo com maior e melhor pressa em ÃO.
Situação. Persuasão. Transcriação.
Heranças e errâncias no jogo mais do que
lúdico das desterritorializações.
Desconstruindo campos, tempos, entrelugares.
Ruínas tão solitárias e até mesmo solidárias
em conversações ANALÍTICAS de A para Z:
das pulsões ao mais gozar simbólico/imaginário.
VALE QUANTO PESA a sabedoria de Silviano
Santiago, Pedro Américo de Farias e João Denys
de Araújo Leite. TRÍADE necessária
à interpretação do livro ESCUTA DO DESEJO,
Dinara Machado Guimarães.
Afinidades cíclicas e desafiadoras.
Por isso a psicanálise em extensão continua
impulsionando devires. Freud e Lacan nos
utópicos questionamentos.
Arriscando potencialidades. Ruínas abissais.
Com as lágrimas douradas do casamentOstentação
sempre pela coragem de Preta Gil.
Além de OUTROS CRÍTICOS pelos confins
do mais saudável anarquismo conscientizador
pelas OCUPAÇÕES: do ESTELITA às
Universidades públicas e privadíssimas.
Ruínas esplendorosas!?
Transposições.
Recife, junho de 2015.

sábado, 6 de junho de 2015

Papa sonha com Bósnia sem guerra

Nosso Papa Francisco, entre muçulmanos, ortodoxos e católicos da Bósnia, pede que eles esqueçam as guerras e anseiem por paz em Sarajevo, depois da terrível década de 1990, lá, isso soa... bem. 65 mil pessoas foram a um estádio ouvi-lo dizer, dentre outras coisas,  — Guerra nunca mais!

O homem elefante rende elogios e está tendo apresentações

Pensando na peça da Companhia Aberta, dirigida por Cibele Forjaz (texto teatral premiadíssimo Bernard Pomerance), O Homem Elefante, estreou no final do ano passado, no teatro Oi Futuro Flamengo. Trata-se da vida real de John Merrick, rapaz inglês da segunda metade do século XIX,  atração de circo de horror. 
Oi Futuro Klauss Vianna
A montagem nacional

Também rolou nos Estados Unidos, leia-se Broadway, nova montagem do texto, tendo Bradley Cooper como protagonista, o ator está reclamando e dores e precisa de massagem, queixa-se de já ter 40 anos etc. Ah, ele foi indicado a prêmios pelo papel. Lembro que assisti a uma montagem brasileira nos anos 80.
Bradley Cooper na Broadway
Cooper, reclama das dores

terça-feira, 2 de junho de 2015

As Letras correm perigo no Brasil?

A FLIPORTO (em Olinda, Pernambuco) foi um fiasco o ano passado, depois das denúncias sobre favorecimentos ilicitos (não investigados) e o céu permanece nublado para a edição deste ano. O Prêmio Portugal Telecom foi cancelado (a patrocinadora foi vendida) e a Festa Literária Internacional de Paraty (a famosa Flip) tenta segurar a onda, mesmo sem verbas para o  seu orçamento completo, no Rio de Janeiro  a famosa Livraria Leonardo da Vinci vai fechar (talvez reabra em breve).
Enquanto isso os cursos de Licenciatura estão em crise: pouca gente suporta o modo como os professores são tratados em nosso país.