Fala-se muito da
eleição para presidente do Brasil, ano que vem. Da espionagem intensa, do Mensalão, dos novos aplicativos e
do final de uma Era. Muita gente cozinhando e nada no pote, a não ser as velhas
ideias requentadas. O discurso ideológico preso a valores da ganância. Passar os
outros para trás. Por outro lado levanta-se uma possibilidade grande de revolta,
conciliação com valores mais justos e... honestos .
A indústria bélica é
uma das mais lucrativas do mundo e não é a toa que estamos todos envolvidos
neste caos. O cinema constantemente
está a fazer propaganda de armas. Vê-se de tudo em desenhos animados etc. Os
livros ainda são impressos em grande quantidade, porém o reino virtual pouco a
pouco vai se estendendo e não há dúvida das suas possibilidades. O culto à
imagem vai se sobrepondo a uma reflexão mais interior, no sentido menos
tecnológico e mais humano, afastando-se do automatismo previsto desde o início
do século XX.
A dança das horas
aproxima-nos de um êxtase programado e individualista. Sigamos na esperança de
dias melhores. É interessante quando vemos, por exemplo, atrizes famosas como Rosamaria
Murtinho, Nathalia Timberg e Suzana Vieira posicionando-se por uma causa, como
fizeram esta semana, mostrando luto pelo momento político que o país atravessa.
Rosamaria Murtinho, Nathalia Timberg e Suzana Vieira
Para que não sejam tempos perdidos, nossos tempos, há que se manifestar:
tudo que é sólido ainda se desmancha no ar. Somos feitos da matéria dos sonhos,
também, enquanto seres metafísicos, porém nossa constituição física exige
respostas imediatas sobre assuntos tão problemáticos que é bom estarmos atentos fortes... sem temer.
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