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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Bial com o casal Crumb em; a entrevista



IMPERDÍVEL ver Bial com o casal Crumb na entrevista em casa no sul da França, exibida ontem, 30 de ago 2018. Histórico amo Crumb desde que vi pela primeira vez a capa do álbum CHEAP THRILLS. Todos estavam nos seus melhores dias e Robert colocou, da sua imensa coleção de vinil, uma música brasileira dos anos 30 do século passados e depois toco uma música incrível; uau! não curto a Globo; acordei por acaso as doze e pouco e... pura epifania


Cheap Thrills é o segundo álbum da banda Big Brother, lançado em 1968, e o último álbum de Janis Joplin como vocalista principal da banda. O álbum tem três músicas gravadas ao vivo e vendeu cerca de um milhão de cópias. A capa do disco foi desenhada por Robert Crumb famoso artista do movimento underground comix

  E FRITZ, the cat? Uau!
  Direção: Ralph Bakshi
• Roteiro: Ralph Bakshi (roteiro)Robert Crumb (personagens)
• Gênero: Animação / Comédia / Drama 
• Origem: Estados Unidos 
• Duração: 78 minutos
• Tipo: Longa-metragem

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Fernanda Canaud apresenta-se e emociona a plateia do Recife, agosto de 2018

O professor, pesquisador e ator João Augusto Lira, a cineasta Sandra Ribeiro,  Fernanda Canaud (com vestido preto), o professor, pesquisador e escritor Moisés Monteiro de Melo Neto (Moisés Neto)  e Sergio Costa e Silva, na Matriz Nossa Senhora da Piedade. Uma PRODUÇÃO de Mísia Coutinho​


Depois de realizar o último desejo (tendo ao lado a herdeira dele, Lilian),de José Pimentel, apresentar sua Paixão do Recife, neste ano de 2018, chamada corretamente de PAIXÃO DA RESISTÊNCIA, por causa de problemas, que sabemos de que ordem, Mísia Coutinho, segue com sua força as trilhas mais diversas do espetáculo em nossa querida cidade. Muito bem, guerreira! A apresentação de Fernanda Canaud, ontem, foi mais uma prova do seu amor às artes e ao público recifense.

Fernanda Canaud, em apresentação magnífica, na Matriz Nossa Senhora da Piedade, Recife (foto arquivo Moisés Monteiro de Melo Neto)


Fernanda Canaud estudou piano com os mestres Homero Magalhães, Linda Bustani, Sergei Dorensky, Telmo Cortes, Glória Maria Fonseca Costa, Arnaldo Cohen, Antônio Guedes Barbosa, Míriam Dauelsberg e Ondine Mello.Em 1991, concluiu o mestrado em Música pela UFRJ.Em março de 2013, defendeu sua tese de doutorado intitulada "O Virtuosismo e o Swing Revelados na Revisão Fonográfica de Flor da Noite e Modinha & Baião de Radamés Gnattali", na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO.Especializou-se na obra de Radamés Gnattali. Obteve oito prêmios em concursos nacionais de piano e a bolsa de Sergei Dorensky para estudar no Conservatório de Moscovo, em 1988.Em agosto de 2012, recebeu o prêmio Medalha da Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes (SP, 2012).Apresentou-se com orquestras brasileiras em diversas salas de concerto do Brasil, atuando em recitais como solista e camerista. Apresentou-se também em festivais e eventos, como a Bienal de Música Contemporânea Brasileira e o Festival Villa-Lobos. Fora do Brasil tocou como solista no Festival de Música da Umbria, em Itália e realizou recitais em França, em Inglaterra, Holanda, Espanha, Suíça, Colômbia e Portugal.Em 1991, foi responsável pela programação artística da Sala Cecília Meireles.Em 1993, lançou o CD "Radamés Gnattali", indicado para o Prêmio Sharp de Música. Em 1996, lançou o CD "Fernanda Chaves Canaud", também dedicado a Radamés Gnattali. Sobre esse trabalho comentou Antônio Carlos Jobim: "Fernanda Chaves Canaud é uma pianista maravilhosa e Radamés é o nosso mestre querido e inesquecível. A união dos dois faz este disco mais importante ainda para a música brasileira popular e erudita. Muito bom. Bravo!". No mesmo ano, em duo com José Botelho, lançou o CD "Música Brasileira para clarineta e piano". Em novembro de 1998, participou no Festival Villa-Lobos, como solista da Orquestra Sinfônica Nacional, tocando a Bachiana nº 2 para piano e orquestra. Em Dezembro do mesmo ano, a convite da Embaixada do Brasil, deu um concerto na Igreja St. Martin-in-the-Fields em Londres. Participou nos CDs: Obras de Chiquinha Gonzaga (Som Livre/Rede Globo - 1988), acompanhando a cantora Zélia Duncan, e Meus Caros Pianistas (Biscoito Fino - 2002), dedicado à obra de Francis Hime e Retratos do Brasil (RÁDIO MEC - 2004), onde é solista do Concerto para piano, violoncelo e orquestra de Radamés Gnattali. A sua experiência em música de câmara inclui formações com os músicos Raphael Rabello, Joel Nascimento, Henrique Cazes, Turíbio Santos, Paulo Sérgio Santos, Olivia Byington e Edgard Duvivier, entre outros. Atua em duos com o clarinetista José Botelho, com o violoncelista David Chew, e com o violonista Caio Marcio e em trios: Emert/Devos/Canaud (oboé/fagote/piano); Trio Bate papo (com o bandolinista Marcos de Pinna e o percussionista Netinho). Em 2011, realizou tournées tocando compositores brasileiros em concertos no Brasil e no exterior (Lisboa, Madrid e Bilbao). Em 2012, realizou tournée pelo sul do Brasil (Porto Alegre, Florianópolis, etc.) com o bandolinista Joel Nascimento tocando no projeto Dois no Choro patrocinado pela empresa Correios Brasileiros.Em 2013, Fernanda Canaud viajou em tournée em Portugal pelo projeto Musica no Museu – ano Brasil em Portugal.Em Televisão gravou para: TV5 (FR), GNT, TVE, TV Globo, TV Senado e Rede Vida. Paralelamente às atividades artísticas, lecionou na Unirio (RJ, 2009), na Universidade de Música de Leopoldina (MG, 2006-2009), participou na organização e fundação (2002) da Escola Superior de Música da Universidade Cândido Mendes de Nova Friburgo (RJ, 2002 -2004) e desde 2000, é professora de piano na Escola de Música Villa-Lobos (RJ).

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Pronúncia Correta do Verbo DISTINGUIR



do dígrafo gu dos verbos distinguir e extinguir não soa. Pronuncie guegui como no verbo seguir:
segue, seguem, seguiu, seguiu
distingue, distinguem, distinguiu, extinguiu, etc.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Colegas de trabalho, poema de moises monteiro de melo neto




Ah! Quando não te chamo de amigo... amiga...
Bem sabemos porque isso acontece...
Não saberia eu como equilibrar a festa
com o andamento das questões cotidianas?
Sim, o meu emprego, a saúde, as contas a pagar
Há certo tempo já caí na real
Sinto prazer, também, em organizar minha vida funcional...
Vou resolvendo pendências
Quero o meu dia-a-dia mais harmonioso e equilibrado.
E  aprimorando habilidades
Tento lapidar meus talentos, aprender a fazer melhor
aquilo que já sei fazer.
Que bom uma atmosfera harmoniosa no trabalho, não é?
Dedico este versos aos meus colegas de trabalho.



segunda-feira, 20 de agosto de 2018

O discurso de Marco Antônio no funeral de César






Amigos, romanos, cidadãos escutai-me!
Vim para enterrar Cesar, não para louvá-lo. O mal que os homens fazem a eles sobrevive. O bem que se faz é sepultado com ossos, que seja assim com Cesar.
O nobre Brutus lhes disse que Cesar era ambicioso. Se verdade que o era, a falta era muito grave, e Cesar pagou com a vida, aqui, pelas mãos de Brutus e dos demais. Pois Brutus é um homem honrado, e assim são todos eles; todos homens de honra.
Venho para falar no funeral de Cesar. Ele era meu amigo, fiel e justo para comigo. Mas Brutus diz que ele era ambicioso. E Brutus é um homem honrado.
Trouxe muitos prisioneiros para Urbes que, para serem libertados, encheram os cofres de Roma. Isto lhes parece uma atitude ambiciosa de Cesar? Quando os pobres sofriam Cesar pranteava. Ora, a ambição torna as pessoas duras e sem compaixão. Entretanto, Brutus diz que Cesar era ambicioso. E Brutus é um homem honrado.
Todos vocês viram que nas Lupercais, eu, por três vezes, ofereci-lhe uma coroa real, a qual ele por três vezes a recusou. Isto era ambição? Mas, Brutus lhes diz que era ambicioso, e Brutus, todos o sabemos, é um homem honrado.
Não venho aqui para discordar da retórica de Brutus. Mas, tenho de lhes falar daquilo que sei. Vocês todos já o amaram e tinham razões para amá-lo. Qual a razão que os impede, agora, de render-lhe homenagem na morte?
O julgamento! Foste para o meio dos brutos animais, tendo os humanos perdido o uso da razão. Perdoai-me; mas tenho o coração, neste momento, no ataúde de César; é preciso calar até que ele ao peito me volte.
Ontem, a palavra de Cesar seria capaz de prevalecer neste mundo, agora, jaz aqui morta. Ah! Se eu estivesse disposto a levar os seus corações e mentes para o motim e a violência, mal falaria de Brutus e de Cassius, os quais, como sabem, são homens honrados. Deles não vou falar mal.
Prefiro falar mal do morto. Prefiro falar mal de mim e de vocês do que destes homens honrados. Mas, eis aqui, um pergaminho com o selo de Cesar. Eu o achei no seu armário. É o seu testamento. Quando os pobres lerem o seu testamento, porque, perdoem-me, não pretendo o ler, se arrojarão para beijar os ferimentos de Cesar, molhar os seus lenços em seu sagrado sangue.
Tenham paciência amigos, pois não devo lê-lo. Vocês não são de madeira ou ferro, e sim humanos. E, sendo humanos, ao ouvir o testamento de Cesar vão se inflamar, ficarão furiosos. É melhor que vocês não saibam que são os herdeiros de Cesar! Pois se souberem… O que vai acontecer? Vocês vão me obrigar a ler o testamento de Cesar? Então façam um círculo em volta do corpo e deixem-me mostrar-lhes César morto, aquele que escreveu este testamento.
Cidadãos! Se vocês lágrimas possuem, preparem-se para vertê-las. Todos vocês conhecem este manto. Vejam, foi neste lugar que a faca de Cassius penetrou. Através deste outro rasgão, Brutus, tão querido de Cesar, enfiou-lhe a faca, e, quando ele arrancou a sua maldita lâmina do ferimento, vejam como jorrou o sangue de Cesar.
Brutus, como vocês sabem, era o anjo de Cesar. Oh! Deuses, como Cesar o amava! O golpe de Brutus foi, de todos, o mais brutal e perverso. Pois, quando o nobre Cesar viu que Brutus o apunhalava, a ingratidão, mais do que a força da traidora punhalada, parou o seu coração.
Oh! Que queda brutal meus concidadãos. Então, eu e vocês, todos nós também tombamos, enquanto esta sanguinária traição florescia sobre nós.
Sim, agora vocês choram. Percebo que sentem um pouco de piedade por ele. Boas almas.Choram ao ver o manto do nosso Cesar despedaçado.
Bons amigos, queridos amigos; não quero estimular a revolta de vocês. Aqueles que praticaram este ato são honrados. Quais queixas e interesses particulares os levaram a fazer o que fizeram, não sei. Mas são sábios e honrados e tenho certeza que apresentarão a vocês as suas razões.
Eu não vim para roubar seus corações. Eu não sou um bom orador como Brutus. Sou um homem simples e direto, que ama os seus amigos.
Aqui está o testamento, com o selo de Cesar! A cada cidadão ele deixou 75 dracmas. Mais, para vocês lhes deixou os seus bens. Seus sítios deste lado do Tibre, com suas árvores, seu pomar, para vocês e para os herdeiros de vocês,  para todo o sempre.
Este era Cesar. Quando aparecerá outro como ele?

domingo, 19 de agosto de 2018

Sobre Jomard Muniz de Britto, o famigerado JMB, atentado para Moisés Neto, que o teve como objeto de estudo no Doutorado em TEORIA DA LITERATURA , na UFPE

Do ABC ao V X Y Z
Jomard Muniz de Britto JMB



 
Atenção sempre?
Antes ou amanhã
tudo pode ser agora: b/c.
Beleza e crueldade
conjugando-se?
Destino, desatinos,
enquanto não desesperamos
de en-ten-der mistérios ou
demonstrar possibilidades
necessárias, desviantes?
Gerações intermináveis
na hora da estrelação
Lispector por Clarice
irmanados no desejo
além das letras e letrados.
Jogando sem imaginar-se
Kafka ou Luiz Costa Lima.
MORA na FILOSOFIA de
Moisés  Neto– amigo próximo:
tão bíblico quanto pagão?
De perto ninguém é NORMAL
opressor ou oprimido?
Para reinventar questões e
raridades no cotidiano:
qualquer coisa possível
de acontecer sem anoitecer.
Saboreando a passagem
dos bem e mal
a li men ta dos em busca
do tempo reencontrado ou
devassados sem paraíso!
Ver além (do si mesmo)
e do X dos problemas,
do Y das estranhezas
dentro do Zero para tentar
com você mesmo zerando
abismos e te me ri da des.
 
Recife, há gosto para quem desejar.

Moisés Monteiro de MELO NETO fala sobre o espetáculo infantojuvenil NOVA BRANCA DE NEVE

A concepção de José Francisco Filho em relação aos textos meus que ele já encenou me traz prazer estético. Ele é um homem que sabe o que quer e não se atrela a modismos ou falsas simplicidades à base de luzes natalinas ou pequenas travessias de barquinhos ou feiras artificiais, falsamente de raiz. O afogamento de assistente da Rainha, em , a visão performática do anão que fica ao lado da monarquia e do povo, operário sobre o muro, astucioso como um Macunaíma recifense, a interpretação bem dirigida da personagem feminina jovem atrevida sob a capa de um romantismo pós-retrô-vintage que o diretor iluminou para a interpretação de Ana Pereira, atriz tem tudo para causar na Nova Cena Teatral Recifense, tudo isso me dá prazer, ver Ricardo Vendramini, com seus olhares marcantes, sua voz metálica, suas atitudes/ gestual de nobre déspota em meio a corrupção de um reino em decadência, o jogo cênico de Flávio Freire Filho e Dênis Silva, ao lado do Mestre Buarque que (re)criou não só a personagem que fiz da Rainha Má, mas também seu figurino (Uau! Uma aula para certos neófitos que pensam que artista/ ator é só no palco; Mestre Buarque faz da vida uma extensão das suas ideias sobre o contexto sócio-hist´rico - cultural), isso me traz à voz vontade de pedir atenção à esta Montagem: José Francisco Filho, adorei! Ivonete Melo trabalhou corpo e coreografias, HC Matheus trouxe o auxílio luxuoso da sua música.
Resumindo? NOVA BRANCA DE NEVE, de forma tão orgânica que tudo se junta num jogo que une tradição e rupturas nas questões de gênero, identidade, rasurando fronteiras e mangando de quem se acha atual, simplesmente.



BUARQUE de Aquino, Ricardo Vendramini,Ana Pereira,  José Francisco Filho, Dênis Silva, Flávio Freire Filho e Moisés Neto: pré estreia de NOVA BRANCA DE NEVE

 Moisés Monteiro de Melo Neto