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sexta-feira, 7 de junho de 2024

Entrevista sobre literatura colonial no Brasil, alunos com o professor Moisés Monteiro de Melo Neto

 

1. Como a literatura brasileira aborda as razões e as origens do escravismo indígena durante o período colonial, revelando perspectivas e interpretações sobre essa fase da nossa história?

 

De 1540 até 1570 a escravidão indígena tentou se impor nos engenhos brasileiros, principalmete Pernambuco e Bahia. Os colonos tentavam escravizar os índios roubando-os de tribos que os tinham aprisionado e também, atacando as próprias tribos aliadas.

por razões óbvias — junto com os europeus, vieram as epidemias: a gripe, o sarampo e todas as febres, que dizimaram a população indígena

resistência indígena se dava pelas fugas dos aldeamentos missionários e de outros tipos de cativeiro, vilas e fazendas, havia também o suicídio quando presos.

 

2. De que maneira as obras literárias produzidas durante o período colonial refletem as relações entre colonizadores e povos indígenas, evidenciando a complexidade das dinâmicas sociais e econômicas que levaram ao surgimento do escravismo indígena no Brasil?

Dos mil e 500 temos a literatura informativa e alguns tetos do período chamado barroco, o índio é tratado de maneira terrível, nos 1700, Cláudio Manoel os inclui, de modo discreto, como construtores, ao lado dos negros e brancos, de Vila Rica (nome de um poemeto épico de Suicidado Cláudio, nosso Glauceste Saturno, chamado por Doroteu, por Tomás Antônio

Mas os pontos de maior destaque são os épicos O Uruguai (1769) e Caramuru  (1781)

 

 

3. Qual é o papel da literatura contemporânea brasileira na revisão e na problematização das narrativas tradicionais sobre o escravismo indígena, contribuindo para uma compreensão mais ampla e crítica desse aspecto da história colonial do país?

 

 

A atual literatura indígena impressa vem crescendo em qualidade e quantidade, problemas mais graves têm aparecido,

 

41  Ambígua, híbrida é local e nacional , nova escrita e deveria estar na escola, sendo ensinada no Brasil em geral; mas deixada em terceiro plano

 

4mas aNova Literatura Indígena

 Está Se espalhando no país

Munduruku, Jekupé,

Yaman, Pataxó, diz

Kithaulu, Potiguara, fala

Terena, Guará, raiz

 

43 Haki'y, Wapixana, Yaguakãg

 Makuxi, Kerexu Mirim

Não digo que não é sem preconceitos

 Mas seu conteúdo cognitivo  é fortíssimo

 Tem valor próprio de sedução

Como arte tão importante e Função simbolizadora

 Precisa de espaço próprio

 Ma

 

Para presentificar-se plenamente

E ser cada vez mais estudada

Não apenas como local de fala, que ela tem

 

Mas pelo reconhecimento das Autorias indígenas na nossa literatura brasileira

É Literatura forte

Erroneamente escondida

Era entregue à própria sorte

questões indígenas, são Letras diferenciadas

direito de expor essa  arte

sua

propriedade intelectual

 

Oral e escrita

Oratura ou impressa

saberes, fazeres e crenças

apontando saídas

sobre crise ambiental

a muitos ela interessa

 

4. Quais são alguns exemplos de manifestações culturais que têm suas raízes na experiência dos povos indígenas como escravos, e como essas influências se manifestam na cultura popular contemporânea?

 

Pouco posso dizer cobre manifestações culturais que têm suas raízes na experiência dos povos indígenas como escravos, e como essas influências se manifestam na cultura popular contemporânea. Se formos assim também tocaremos na questão afro e no subemprego dos brancos e mestiços, também. A cultura brasileira é amálgama, mas não é homogênea.

Vemos várias tendências no nosso país. Tenhamos, quanto a isso, também, Liberdade, Igualdade e fraternidade.

 

5. Qual foi o papel do teatro na representação do escravismo indígena do Brasil colônia?

 

A catequização promovida pelo teatro de Anchieta é o mais forte exemplo da demonização da cultura indígena. O índio do romantismo, em romance que virou ópera, o Guarani, e outras obras, tem todas as fronteiras que asseguravam direitos aos povos primitivos, rasuradas.

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