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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019


Cinema perde Marco Hanois
Publicado pelo Jornal do Commercio, em 19.11.2007


Moisés Monteiro de Melo Neto (assistente de direção do último filme de Hanois: INCENSO), Jamysson Marques, Ivonete Melo e o diretor Marco Hanois



O artista plástico e realizador de cinema e vídeo Marco Hanois, 42 anos, morreu, ontem pela manhã, na casa onde morava com os pais, em Candeias, Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, vítima de esclerose lateral amiórtica (ELA), doença degenerativa que atinge os músculos. O enterro aconteceu ontem à tarde, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR).
Dentre as obras de Hanois, estão Cassino Americano, de 1992, filme curta-metragem com o qual foi premiado no Festival de Vídeo de Tóquio, diálogos de Moisés Monteiro de melo Neto, no Japão, e Objeto Abjeto, de 2005, que venceu o prêmio de roteiro do Festival de Cinema do Recife. Atualmente, Hanois estava finalizando o filme Incenso, filmado em outubro de 2006 e com a participação dos pernambucanos Bruno Garcia, Tuca Andrada, Aramis Trindade, Mônica Feijó, entre outros. A obra é baseada na obra de Ascenso Ferreira.
“Marco Hanois tinha uma importância cultural grande em Pernambuco. Era um diretor e roteirista reconhecido e premiado devido a sua enorme competência e dedicação com o trabalho”, afirmou o jornalista Pedro Celso, amigo de Hanois e que participa de Incenso como diretor de produção.
Com o estágio progressivo da doença, estava tetraplégico e dirigia os filmes sentado em uma cadeira de rodas. “Foi uma grande perda”, disse Pedro Celso.


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