Em 1959, A Bela Adormecida, de Disney, varreu o planeta e
agora vem Angelina Jolie, sob a direção de Robert
Stromberg, um neófito na direção, responsável pelos efeitos visuais em Piratas do Caribe e Jogos Vorazes, arrebatar até quem
não gostava dela, como eu, e nos levar ao reino
da fantasia, onde uma alegórica floresta serve de caramanchão para uma relação
de amor e ódio, vida e morte, amor entre fêmeas, uma adulta e uma jovem e onde
os homens surgem como intrusos dominados e abobalhados até na sua fúria.
Olhar para Angelina é pensar em seios extirpados, em
trabalho de caridade, em adoção de crianças em... propaganda de armas. Mas, ela é acima de tudo uma guerreira e dessa vez ela está em seu melhor momento. A cena em que Malévola desperta com as as asas cortadas é icônica.
Esqueça: entregue-se a Malévola. É caricato, é cheio de
clichês e, paradoxalmente, é um filme encantador, no mal sentido.
É caça-níquel? Talvez... Money makes the
world go round…
Arte é negócio. O produto é Americano. A ficha técnica é
de tirar o fôlego e no final tem até Lana Del Rey tirando uma casquinha com uma
coisa melosa do tipo sedativo que ela curte.
Na trama um exército invasor (humanos) vai invadir a
região de Malévola , rainha- protetora da região, vem um macho e com promessas
de amor trai essa mulher, pronto: instala-se o conflito inicial; seu coração puro
endurece. Ele corta-lhe as asas e
entrega-as ao rei moribundo a quem sucede pela vitória contra a “bruxa”. No
trono, casa-se e tem uma filha; para se vingar, Malévola amaldiçoa a
recém-nascida do malvado tirano, princesa Aurora (enquanto criança a princesa é interpretada pela filha da atriz).
Aguardem a cena do beijo que tira Aurora do sono lésbico
que a envolve...
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