Mia Couto numa espécie de saia justa.

UNICAP- Recife, 17 de abril de 2019

Estive hoje, pela manhã, na conversa com o autor moçambicano. Ficcionista que aprecio. Algo ficou arranhando nas entrelinhas do encontro. 'Ainda bem que você não falou nada politicamente incorreto', disse o intermediador. 'Que pena', retrucou Mia Couto, que na internet criticou algumas coisas da política atual. A conversa foi toda conduzida por perguntas, Mia parecia, de certo modo, numa espécie de saia justa.

Ópera pernambucana retorna

Wendel Kettel, João Augusto Lira, Mísia Coutinho, Romildo Moreira e Moisés Monteiro de Melo Neto, no Teatro de Santa Isabel, Recife, Pernambuco: ópera Leonor.

A NIGHT AT THE OPERA! Wow! Aí estamos. Depois da inolvidável apresentação da ópera LEONOR, com o maestro Wendell Kettell, agora mesmo, Teatro de Santa Isabel. Bravissimo! Parabéns também para Romildo Moreira, à frente do Teatro.Com meus queridos João e Mísia, ainda melhor! O que o Recife de 1883 tem em comum com o Recife de 2019? Pelo menos para o teatro pernambucano, e mais especificamente para o palco do Santa Isabel, há um marco a ser considerado: o retorno de “Leonor”, primeira ópera composta por um pernambucano, Euclides Fonseca. E diferentemente do que foi encenado há 135 anos, por falta de recursos, dessa vez a montagem será exibida em sua versão completa, com cenário e figurinos.“Para ‘Leonor’ trabalhamos com os dois manuscritos de Euclides que estão na biblioteca do Instituto Ricardo Brennand, de 1883 e 1915. Juntamos todo o material e organizamos de modo fidedigno ao enredo, para que tudo composto na época seja aproveitado”, contou o maestro Wendell Kettell, à frente da regência do drama musical, que conta também com o Coro da Academia de Ópera e Repertório e da Sinfonieta da UFPE.