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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
domingo, 3 de dezembro de 2017
Poema em prosa, de Moisés Monteiro de Melo Neto
Sou o que penso que sou, pois essência não se opõe à aparência. Infiel? Ser infiel pode significar ser feliz? Ah! Preciso tanto de paz quanto de volúpia; sabe? Muitas vezes, as sensações estão mesmo é na superfície e para sentir é preciso respirar para fora, pois é melhor acusar o mundo do que a nós mesmos...
O lançamento do livro “Teatro da Cultura Popular: uma prática teatral como inovação pedagógica e cultural no Recife”
A classe teatral prestigiou e aplaudiu o lançamento de Rudimar Constâncio
O livro “Teatro da Cultura Popular: uma prática teatral como inovação pedagógica e cultural no Recife”
Um sucesso, a noite de ontem: uma ode à cultura do povo, o lançamento do livro “Teatro da Cultura Popular: uma prática teatral como inovação pedagógica e cultural no Recife”, neste sábado (02/12) no Sesc Santo Amaro. A obra, assinada pelo historiador Rudimar Constâncio, foiapresentada ao público em uma ação que incluiu apresentações culturais de grupos pernambucanos.
Fruto do Movimento de Cultura Popular, uma atividade genuinamente local criada na década de 60 sob a gestão de Miguel Arraes, o Teatro da Cultura Popular vai ampliar, com o livro, sua literatura acadêmica. O que era estudo de mestrado na Universidade da Madeira, em Portugal, ganhou corpo e cresceu. Tamanha potencialidade, ganhou livro, que é apoiado pelo Sesc, Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e investido pela deputada Laura Gomes.
Sandra Possani, Moisés Monteiro de Melo Neto, Rudimar Constâncio, Carlos Lira e Lu Forcini, no lançamento
A partir da inquietação “será que a práxis do Teatro de Cultura Popular se configurou como inovação pedagógica no campo da pedagogia do teatro?”, o estudo se propôs a compreender as vertentes e concepções políticas, pedagógicas e estéticas do TCP. O grupo, que atuava no bairro de Casa Amarela, exerceu influência no País e se voltou a estudar e levar o teatro às camadas sociais mais populares e massificadas. “Eles conceberam uma pedagogia teatral completamente nova e comprometida com o povo e sua cultura. Quebrou paradigmas e se aprofundou em várias linguagens”, explica o autor.
Para comprovar a presença e o impacto do entrelace do movimento à pedagogia, o estudo se debruçou em pesquisa histórica e documental, com uso de publicações nos primeiros anos da década de 60, depoimentos e texto de espetáculos desenvolvidos pelo grupo, como o “Julgamento em Novo Sol”. “O grande legado foi provocar conscientização nas pessoas, fazê-las pensar de forma crítica para perceberem movimentos opressores. E, mesmo quase 60 anos depois, é uma temática presente à realidade que estamos vivendo”, defende.
A partir das 17h, o público assistiu à intervenção Palhaçaria, da Luinar Produções; o Grupo Sesc de Violinos, com jovens apresentando repertório com clássicos eruditos e populares; espetáculo de dança Maculelê, da Escola Técnica Epitácio Pessoa; Grupo Coco Vermelho, do Tereiro Ilê Azé Zangô; Caboclinho Tupã, do Alto José do Pinho. A partir das 19h, o encontro abriu espaço para a discotecagem de AmandaC e samba de Andréia Luiza e Grupo Pérola.
Enfim, o Lançamento “Teatro da Cultura Popular: uma prática teatral como inovação pedagógica e cultural no Recife (1960-1964)”, foi importantíssimo, nesgte tempos de vacas magras para as letras de Pernambuco e também para o Teatro local.
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